O indecifrável Orávio de Campos



Homem de vasto e infinito conhecimento, pesquisador incansável do teatro e da Comunicação Popular, repórter veterano, grande jornalista, excelente educador, mas, sobretudo um inesquecível amigo. É assim, com humildes características que tento definir um pouco do ser Orávio de Campos.

Para muitos ele é simplesmente o secretário de Cultura do governo Rosinha, o professor exigente e “carrasco”, o coordenador do curso de Comunicação Social da Faculdade de Filosofia de Campos, mas ele é muito mais que isso. Orávio é exemplo, é conhecimento.

Aos 72 anos de idade, ele é a prova viva de um comunicador apaixonado pela profissão que exerce. Executa o jornalismo de uma forma apaixonante, através de uma dialética exclusiva somente da sua pessoa. Para entender seus conceitos e decifrar tal ser, será necessário uma infinita pesquisa, sobre a qual me candidato a fazer com prazer.

Permito-me a fazer uma pequena comparação. Quando por ele fui estimulada a fazer uma pesquisa e um rápido aprofundamento sobre o grande jornalista Samuel Wainer, certifiquei-me, que histórias como o do grande “profeta” poderiam ainda ser escritas nas páginas da história do país, entretanto, com proporções e contextos diferenciados.

Pois bem. Dentre essas histórias, incluo a do “mestre” Orávio, assim apelido por mim agora, como Vargas um dia apelidou de “profeta” Samuel Wainer. Pois se quando fala em Wainer é aprender jornalismo e História do Brasil, quando se fala em Orávio de Campos é aprender além... É aprender jornalismo, História do Brasil, História de Campos dos Goytacazes e técnicas de um jornalismo tradicional e ao mesmo tempo moderno, aberto as novas vertentes do futuro.

É difícil falar de uma pessoa tão experiente, quando se está apenas iniciando um longo e infinito caminho pelo mundo deslumbrante do jornalismo. Mas uma coisa é certa: esse homem me fez amar ainda mais o que escolhi desde pequena para seguir realizando durante toda a minha vida.

Espero um dia, poder possuir um terço de conhecimento que o meu “mestre”. Durante a minha rápida trajetória ao seu lado, ainda tenho muito que aprender e absorver. Quero ouvir elogios pelo meu esforço, mas necessito que me critique infinitamente, para que eu aprenda e corrija meus constantes erros. Creio que, só depois de terminado esse percurso, estarei satisfeita por poder aprender um pouco ao lado desse grande homem e apta a ser chamada de jornalista.

Feliz Aniversário “Mestre”!!!

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